Logística rodoviária na década de
90 meados no ano de 1999.
Com a dificuldade cada vez maior de
repasse dos custos e da ineficiência aos produtos, em virtude da abertura de
nossa economia, que antes tarde do que nunca nos brindou no início dos anos 90,
e que nos permitiu buscar mercadorias de melhor preço em qualquer parte do
mundo, ficou inevitável buscarmos uma forma de melhorar os custos de
transferência de mercadorias, de modo a não encarecer os baixos preços dos
produtos estrangeiros, bem como os nossos de exportação.
Com a continuidade da utilização quase absoluta do modal rodoviário nas últimas décadas, já tendo representado 80% e hoje ainda 60%, e com os altos custos portuários que sempre tivemos seria impossível a apresentação de melhorias. Assim, foi inevitável a busca por melhores preços de frete, embarque, desembarque e transporte, bem como eficiência nas operações portuárias.
Com a continuidade da utilização quase absoluta do modal rodoviário nas últimas décadas, já tendo representado 80% e hoje ainda 60%, e com os altos custos portuários que sempre tivemos seria impossível a apresentação de melhorias. Assim, foi inevitável a busca por melhores preços de frete, embarque, desembarque e transporte, bem como eficiência nas operações portuárias.
Para quem tem
acompanhado a cabotagem é de fácil percepção que isto propiciou a sua
fantástica recuperação nos últimos poucos anos, com crescimento não imaginável
até há pouco, de 500% entre os anos de 1999 a 2002, tornando-se uma alternativa
ao rodoviário. Isto não surpreende, considerando-se a costa navegável
brasileira, de cerca de 8.000 quilômetros, e que não se deve menosprezar.
Estranho era justamente a sua não utilização intensiva, tendo praticamente
perecido há algumas décadas.
Ainda deixando dúvidas, devemos considerar a hidrovia, um modal de baixo custo
e que não precisa de muito para tornar-se viável, principalmente a navegação na
hidrovia do Mercosul, formada pelos rios Tietê, Paraná e Paraguai, com extensão
comparável à costa brasileira, e que deverá ganhar espaço com o renascimento do
Mercosul.
Também o complexo amazônico tem sido de grande valia, visto a sua utilização
como escoadouro para o exterior da produção de grãos no centro-oeste, e cujo
transporte para o mundo apresenta mais vantagens quando levado ao Rio Amazonas,
se comparado a seu transporte por rodovia para os portos do sul e sudeste do
país. Logística rodoviária no Brasil
Muitos termos são usados em língua
estrangeira exemplos como carga de caminhão cheio (FTL – full truck load) e A carga de
caminhão cheio a menos de carga de caminhão (LTL – less than truck load) para a
indicação de dois termos mais utilizados de transporte de cargas. Na primeira
sigla podemos indicar o carregamento completo de um caminhão para carga e a
segunda sigla o caminhão incompleto para carga.
No Brasil podemos chamar de lotação completa FTL
e carga fracionada no LTL; operacionalmente, há grande diferença entre os dois
termos, pois no caso da carga fracionada, a operação é mais comum é formada por
diversas etapas, como por exemplo:
·
Apanha do lote a ser transportado no deposito do
cliente;
·
Transporte do lote até o centro de distribuição
local da transportadora;
·
Descarregamento, verificação, rotulagens, triagens
de mercadorias seguindo diversos destinos;
·
Transferência de mercadorias até a cidade de
destinada;
·
Descarregamento, verificações e triagens de
mercadorias segundo os destinos finais;
·
Distribuição local com a entrega da mercadoria ao
cliente final.
Essas etapas podem ocorrer mais
operações. Muitas organizações de transporte de carga possuem terminais de
cargas intermediários de transito (Novais, 2001) para sua
diminuição de custos, no entanto ficaria um valor muito elevado por produto
transportado no transporte.
No transporte de lotação completa,
a razão é obvia as quantidades transportadas são maiores, favorecendo de um
veiculo mais amplo e totalmente utilizado (lotado).
Na carga completa tem de ser
favorável por alguns motivos:
·
Veiculo em geral é maior, com um custo mais baixo
por unidades transportadas;
·
Por ser homogênea, a carga melhor distribuída dentro
do veiculo, com aproveitamento melhor do espaço, assim reduzindo o custo
unitário;
·
Eliminam – se inúmeras operações intermediarias, com
expressiva redução dos custos de movimentação da carga.
Segundo Novais o transporte brasileiro o valor para a transportação de produtos para a logística rodoviários para cargas caminhões incompletos pode ser bom para alguns tipos de regiões e desfavoráveis para outros tipos de regiões favoráveis.Outra distinção importante que se faz para o transporte rodoviário de carga esta relacionada com a estrutura de propriedade do veiculo. Uma grande parte da frota brasileira é de propriedade de autônomos, pessoas físicas que prestam serviços de transporte para embarcadores diversos e para varias transportadoras. São utilizados predominantemente para o deslocamento em lotação completas, mas também pode ser utilizada para transporte fracionada principalmente na zona urbana, para ter melhor agilidade por motivos de alguns tipos de veículos não poder transitar em certos horários nos grandes centros. As transportadoras operam muitas vezes com frotas própria parcial, completando sua oferta de praça com veículos autônomos, para estar atendendo o seu cliente.