O Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é uma ferramenta que, usando a Tecnologia da Informação (TI) possibilita à empresa gerenciar a cadeia de suprimentos com maior eficácia e eficiência, nestes tempos modernos em que a exigência de consumo atingiu o limite extremo, o Supply Chain Management permite às empresas alcançarem melhores padrões de competitividade.
Algumas considerações:
Em
qualquer sociedade industrializada ou não, produtos devem ser movimentados
fisicamente entre o local onde são produzidos e o local de consumo.
Exceto
em culturas muito primitivas, na qual cada família satisfaz suas próprias
necessidades domésticas, o processo de troca se transforma em pedra fundamental
da atividade econômica.
Trocas
acontecem quando existe uma discrepância entre quantidade, tipo e tempo dos
produtos disponíveis e os produtos necessários. Se um número de indivíduos ou
organizações dentro de uma sociedade tem um excedente de produtos que alguém
precisa, tem-se a base para as trocas.
Canais se desenvolvem quando muitas trocas acontecem entre produtores e consumidores.
Canais se desenvolvem quando muitas trocas acontecem entre produtores e consumidores.
O
alinhamento das empresas que trazem produtos ou serviços ao mercado tem sido
chamado de cadeia de abastecimento/suprimentos -supply chain. E, um termo que
tem crescido significativamente no uso e popularidade desde o final dos anos
80, embora considerável confusão exista sobre o que na realidade ele significa
é o Supply Chain Management - SCM (gerenciamento da cadeia de abastecimento).
Muitas
pessoas usam o termo como um substituto ou sinônimo para Logística. No entanto,
a definição de Supply Chain Management é mais ampla do que o de Logística.
O
conceito de Supply Chain Management surgiu como uma evolução natural do
conceito de Logística. Enquanto a Logística representa uma integração interna
de atividades, o Supply Chain Management representa sua integração externa,
pois estende a coordenação dos fluxos de materiais e informações aos
fornecedores e ao cliente final.
Assim, de
acordo com o International Center for Competitive Excellence – University of
North Caroline, 1994, SCM é a integração dos processos de negócios do usuário
final através de fornecedores (originais) que fornecem produtos, serviços e
informações e agregam valor para os consumidores.
Um número de importantes diferenças existe entre esta definição de Supply Chain Management e a definição de Logística do CLM (Council of Logistic Management) – “Logística é o processo da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo de bens e serviços e as informações relativas, do ponto de origem ao ponto, de consumo de maneira eficiente e eficaz, buscando a satisfação das necessidades do cliente”.
Um número de importantes diferenças existe entre esta definição de Supply Chain Management e a definição de Logística do CLM (Council of Logistic Management) – “Logística é o processo da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo de bens e serviços e as informações relativas, do ponto de origem ao ponto, de consumo de maneira eficiente e eficaz, buscando a satisfação das necessidades do cliente”.
Pode-se
afirmar que o SCM é uma abordagem sistêmica, altamente interativa e complexa,
requerendo a consideração simultânea de muitos trade-offs (representa uma troca
compensatória entre alguns parâmetros como custos, tempo, etc.), pois ele
expande as fronteiras organizacionais e deve assim considerar, trade-offs
dentro e entre as organizações no que diz respeito, por exemplo, a estoques:
aonde inventários devem ser mantidos e onde atividades diversas devem ser
desenvolvidas.
A
natureza dinâmica do meio ambiente de negócios requer gerenciamento para
avaliar e monitorar a desempenho da cadeia de suprimentos regular e frequentemente.
Quando as metas de desempenho não são alcançadas, o gerenciamento deve avaliar
alternativas, possíveis para a cadeia de suprimentos e programar mudanças.
Para
reforçar o entendimento do que é Supply Chain Management e o que é
Logística, pode-se citar Bowersox (98) que afirma ser, o “supply chain um termo
que considera uma sequência de compradores ou vendedores trabalhando em
conjunto para levar o produto da origem até a casa do consumidor” e, que a
“Logística é o movimento de produtos e, da informação relativa a eles de um
lugar a outro. Isto inclui transporte, armazenagem, movimentação de material,
estoques e a informação inerente a tudo isto”. Em síntese o autor resume que “a
Logística é a integração de todas estas partes de uma maneira sequenciada, é
algo que envolve a operação e o Supply Chain (e, por conseguinte seu
gerenciamento) é uma estratégia, uma parte maior do negócio”.
E o que seria logística? Logística é a ciência de se fazer chegar o produto certo, na quantidade certa, no lugar certo, no tempo certo, nas condições estabelecidas e com o mínimo custo.
E o que seria logística? Logística é a ciência de se fazer chegar o produto certo, na quantidade certa, no lugar certo, no tempo certo, nas condições estabelecidas e com o mínimo custo.
Quais são as principais funções do Supply Chain Management?
O sistema
inclui processos de logística que abrangem desde a entrada de pedidos de
clientes até a entrega do produto no seu destino final, envolvendo aí o
relacionamento entre documentos, matérias-primas, equipamentos, informações,
insumos, pessoas, meios de transporte, organizações, tempo etc.
Fiscalizar
alguns indicadores de desempenho fundamentais para o controle do resultado,
como por exemplo, a qualidade e a inovação dos produtos e serviços, velocidade
da execução dos processos, tempo de chegada ao mercado e aos consumidores,
nível de serviço adequado às necessidades de cada cliente e custos compatíveis
com a percepção de valor da demanda.
Possibilitar
à empresa usuária cumprir rigorosas condições de entrega e qualidade para os
relacionamentos de longo prazo com clientes que se baseiam na produtividade.
Integrar
os fluxos de informações para as programações de envio e recebimento com os
outros processos.
O
conceito de Supply Chain Management tem despertado notável interesse entre os
membros dos mundos acadêmico e empresarial, representando importante evolução
do que tradicionalmente vinha se conhecendo como Logística.
Quando a
concorrência era menor, os ciclos dos produtos eram mais longos e a incerteza
era mais controlável, tinha sentido perseguir a excelência nos negócios através
da gestão eficiente de atividades isoladas como Compras, Transportes,
Armazenagem, Fabricação, Manuseio de Materiais e Distribuição. Estas funções
eram desempenhadas por especialistas, cujo desempenho era medido por
indicadores como custos de transportes mais baixos, menores estoques e compras
ao menor preço.
Hoje, os
mercados estão cada vez mais globalizados e dinâmicos e os clientes cada vez
mais exigentes. Para satisfazê-los, proliferam cada vez mais as linhas e modelos
de produtos, com ciclos de vida bem mais curtos. E a coordenação da gestão de
materiais, da produção e da distribuição passou a dar respostas mais eficazes
aos objetivos de excelência que os negócios exigiam. Surgiu, então, o conceito
de Logística Integrada. Isto significou considerar como elementos ou
componentes de um sistema todas as atividades de movimentação e armazenagem que
facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição dos materiais até o
ponto de consumo final, assim como os fluxos de informação que gerenciam os
produtos em movimento.
O
conceito de Supply Chain Management surgiu como uma evolução natural do
conceito de Logística Integrada. Enquanto a Logística Integrada representa uma
integração interna de atividades, o Supply Chain Management representa sua
integração externa, pois estende a coordenação dos fluxos de materiais e de
informações aos fornecedores e ao cliente final. A gestão da cadeia como um
todo pode proporcionar uma série de maneiras pelas quais é possível aumentar a
produtividade e, em consequência, contribuir significativamente para a redução
de custos, assim como identificar formas de agregar valor aos produtos. No
primeiro plano estaria à redução de estoques, compras mais vantajosas, a
racionalização de transportes, a eliminação de desperdícios, etc. O valor, por
outro lado, seria criado mediante prazos confiáveis, atendimento no caso de
emergências, facilidade de colocação de pedidos, serviço pós-venda, etc.
Isso nos
remete à evolução do pensamento logístico. A cada momento, a prática da
logística reflete e ao mesmo tempo alimenta o pensamento logístico, em uma
criativa interação entre o meio acadêmico e o meio empresarial. E o que é o
pensamento logístico? São os conceitos e teorias que orientam o estudo e a pesquisa
em Logística, influenciando o que se considera relevante e justificando as
soluções propostas para os problemas logísticos. Em linhas gerais, o campo da
Logística evoluiu de um tratamento mais restrito, voltado para a distribuição
física de materiais e bens, para um escopo mais abrangente, em que se considera
a cadeia de suprimentos como um todo e as atividades de compras, administração
de materiais e distribuição. Assim, não se limita a uma única função dentre as
estudadas em Administração, como o Marketing ou as Operações, mas representa,
de fato, uma área de integração desses distintos enfoques a primeira era,
denominada "do campo ao mercado", teve seu início situado na virada
para o Século XX, sendo a economia agrária sua principal influência teórica. A
principal preocupação, no caso, era com questões de transporte para escoamento
da produção agrícola.
Rotulada
como "funções segmentadas", a segunda era, estendendo-se de 1940 ao
início da década de 60, sofre grande influência militar. Não é por acaso que o
próprio termo “logístico” tem raízes na movimentação e na garantia de
abastecimento das tropas nas guerras. O pensamento logístico estava voltado,
aqui, para a identificação dos principais aspectos da eficiência no fluxo de
materiais, em especial as questões de armazenamento e transporte, tratadas
separadamente no contexto da distribuição de bens.
A
terceira era, denominada de "funções integradas", vai do início da
década de 60 até os primeiros anos da década de 70. Como seu nome indica,
trata-se do começo de uma visão integrada nas questões logísticas,
explorando-se aspectos como custo total e abordagem de sistemas. Pela primeira
vez, o foco deixa de recair na distribuição física para englobar um espectro
mais amplo de funções, sob a influência da economia industrial. É interessante
observar que é neste período que se presencia o aparecimento, tanto no ensino
quanto na prática da logística, de um gerenciamento consolidado das atividades
de transporte de suprimentos e distribuição, armazenagem, controle de estoques
e manuseio de materiais.
A era
seguinte, estendendo-se do início dos anos 70 até meados dos anos 80,
corresponde ao "foco no cliente", com ênfase na aplicação de métodos
quantitativos às questões logísticas. Seus principais focos são as questões de
produtividade e custos de estoques. É exatamente neste período que se irá
identificar uma intensificação do interesse pelo ensino e pesquisa da Logística
nas escolas de administração.
A quinta era, que vai de meados da década de 80 até o
presente, tem ênfase estratégica, como indica o rótulo que lhe foi atribuído:
"a logística como elemento diferenciador". Identificada como a última
fronteira empresarial em que se pode explorar novas vantagens competitivas, é
aí que surge o conceito de Supply Chain Management, cujo pano de fundo é a
globalização e o avanço na tecnologia da informação. Este período, no qual nos
encontramos, implica uma maior preocupação com as interfaces, dentro das
empresas, entre as diferentes funções, além de maior destaque das considerações
logísticas no mais alto nível de planejamento estratégico das corporações.
Outra questão que ganha relevância, nos dias atuais, é a inclusão da
responsabilidade social no projeto de novos sistemas logísticos, como por
exemplo: as questões ecológicas.
A
vertente mais rica no atual pensamento em logística é sem dúvida o de Supply
Chain Management. Ela conjuga os processos logísticos, que tratam do fluxo de
materiais e informações dentro e fora das empresas, com os relacionamentos que
surgem ao longo da cadeia para assegurar seus melhores resultados em termos de
redução de desperdício e agregação de valor. Ao lidar com os relacionamentos
entre empresas, é natural que o pensamento logístico aborde uma questão afim -
a das parcerias e alianças estratégicas logísticas. Estas estratégias
colaborativas promovem a união de forças de empresas - cliente e fornecedora,
cliente e cliente ou fornecedora e fornecedora - visando explorar as atividades
logísticas em busca de vantagens mútuas.
Como todo
conceito novo, não há ainda um corpo de pensamento consolidado na área de
Supply Chain Management. Os artigos e as pesquisas das principais autoridades
em Logística em todo o mundo têm sua ênfase orientada ora pelas Operações (com
uma ênfase em instrumental quantitativo), ora pelo Marketing (com uma ênfase em
distribuição e canais), ora pela Engenharia (com uma ênfase em transportes e
questões militares). Mas cabe aqui perguntar: se o conceito de Supply Chain
Management representa uma visão de integração entre funções e empresas, ao
longo da cadeia, esta não deveria estar sendo refletida no pensamento
logístico? Espera-se que isso venha a ocorrer, cada vez mais, à medida que mais
pesquisadores se dediquem ao estudo da Logística, formados já dentro dos novos
conceitos integradores. Se for este o quadro em países avançados, o que dizer
da situação no Brasil? Ninguém ignora que o ambiente econômico e de negócios em
nosso país sofreu imensas mudanças ao longo desta última década. A partir de
1990, a abertura da economia promoveu um choque competitivo que prosseguiu com
a desregulamentação de diversos setores e com a privatização de empresas e
indústrias inteiras. A estabilização iniciada em 1994, graças ao Plano Real, e
a intensificação da integração regional, com a consolidação do MERCOSUL,
constituem outras mudanças com profundos impactos sobre as empresas e as
condições de competitividade no mercado brasileiro. Um dos principais tem sido
uma enorme busca de modernização e maior eficiência na área de logística, o que
tem esbarrado, por um lado, nas deficiências de infraestrutura e, por outro, na
carência de conhecimentos e na formação de mão-de-obra especializada.
GESTÃO DA
CADEIA DE SUPRIMENTOS - SCM
A
literatura sobre organizações, tanto os trabalhos acadêmicos quanto aqueles
direcionados ao mundo executivo, estão repletos de referências sobre cadeias
produtivas. Os temas mais explorados são networks, cadeias de valor virtual,
clusters, supply chain management entre outros. Todas essas correntes apontam
para uma única direção: as empresas precisam repensar suas estratégias
competitivas, competências centrais e principalmente fronteiras
organizacionais.
O SCM
inclui processos de negócios que vão muito além das atividades relacionadas à
logística integrada, considerando tanto os trade-offs internos quantos os Inter
organizacionais. A aplicação deste conceito vai exigir um esforço rumo à
integração não só de processos dentro da empresa – o que sugeriria a adoção de
uma logística integrada –, mas também dos processos-chave que interligam os
participantes da cadeia de suprimentos. Exemplos destes processos são as
compras e o desenvolvimento de novos fornecedores e produtos, este podendo
envolver marketing, pesquisa e desenvolvimento, finanças, operações e
logística.
Confirma
esta proposição argumentando que as organizações estão deixando de serem
sistemas relativamente fechados para transformarem-se em sistemas cada vez mais
abertos. As fronteiras estão se tornando cada vez mais permeáveis, e em muitos
casos difíceis de identificar. A separação entre empresa e o ambiente passa a
ser delimitada por uma tênue linha divisória, incerta e mutável. Muitas vezes,
a empresa se confunde com o ambiente, misturando fornecedores e clientes. Fica
difícil saber onde termina a cooperação e começa a concorrência.
Entende-se
que o Supply Chain Management pode ser considerado uma tentativa de
estabelecer um corte transversal das fronteiras organizacionais visando
viabilizar a gestão de processos entre corporações. Os próprios autores
advertem que “gerenciar uma cadeia de suprimento é uma tarefa desafiadora e que
é muito mais fácil escrever definições sobre esses processos do que programar-los”.
O sucesso
no gerenciamento de cadeias de suprimento, por muitos, considerado a última fronteira
na redução de custos, é um diferencial competitivo que não pode ser descartado
no processo de globalização em que vivemos. Num ambiente cada vez mais
competitivo, a pressão do mercado por uma crescente variedade de produtos e por
melhores níveis de serviço ao menor custo possível, a tendência à
especialização via terceirização/ desverticalização e a evolução cada vez mais
rápida das tecnologias de informação e de telecomunicações têm feito com que a
logística integrada e o Supply Chain Management estejam cada vez mais
presentes na agenda das empresas de todo o mundo conforme explanado.
Neste
sentido, a adoção de abordagens sofisticadas de gerenciamento do processo
logístico tem representado um ponto chave para a efetivação e sustentação de
estratégias mercadológicas promissoras. Nesse contexto, a logística evoluiu na
sua base conceitual, passando a considerar de forma sistêmica todas as
atividades, relacionadas direta e indiretamente aos fluxos físicos e de
informação.
Conforme
argumentou Ballou conceito básico de
logística, do qual evoluíram vários outros é “colocar o produto certo, na hora
certa, no local certo e ao menor custo possível”. Apesar de ser um conceito
genérico, reflete de forma clara a abrangência e o objetivo da logística.
Segundo o
Council of Logistics Management – CLM “LOGÍSTICA é a parcela do processo da
cadeia de suprimentos que planeja, implanta e controla, de forma eficiente e
eficaz, o fluxo e o fluxo reverso e a estocagem de materiais, serviços, e as
informações correlacionadas, entre o ponto de origem e o ponto de consumo, de
forma a atender as necessidades dos clientes”.
Segundo
LAMBERT “o conceito de gerenciamento
integrado de logística se refere à administração das várias atividades como um
sistema integrado”. Nas empresas que não têm essa visão, a logística acaba
sendo um conjunto fragmentado e normalmente não coordenado de atividades
espalhadas por vários departamentos da empresa. Nesta perspectiva, atividades
como transportes, armazenagem e processamento de pedidos são vistas como
atividades-fim, ao invés de como partes que contribuem para um desempenho ótimo
da logística das empresas como um todo.
Entretanto,
o conceito de custo atrelado à integração das atividades logísticas é o de
custo total conforme BOWERSOX. Isto é, o conceito de gerenciar a logística de
forma integrada tem como base á análise do custo total, que pode ser definida
como a minimização dos diversos custos das atividades logísticas, tais como
transporte, armazenagem, inventário e sistemas de processamento de pedido.
Assim, com a abordagem de logística integrada, ao invés de encararmos as
atividades logísticas como um fim, e tentar reduzir seus custos
individualmente, enxergando-as de maneira integrada, objetivando o custo total
mínimo para o nível de serviço almejado.
Entre as
dimensões que permitem alcançar a excelência logística, as próprias definições
de logística apresentadas indicam a integração interna, ou seja, o
gerenciamento integrado dos diversos componentes do sistema logístico, como
fator indispensável à obtenção de operações com baixo custo. A otimização do
custo total, entretanto, não pode alcançada sem o envolvimento dos demais
atores da cadeia logística, supondo a necessidade de um gerenciamento
inter-organizacional.
É a
proposta contida no conceito de Supply Chain Management (SCM), apesar de alguns
profissionais o considerarem simplesmente como uma extensão da logística
integrada para o ambiente externo às fronteiras organizacionais, englobando
clientes e fornecedores da cadeia de suprimentos.
“Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é a coordenação estratégica e sistêmica das funções de negócio tradicionais bem como as ações táticas que perpassam essas funções numa companhia e através de negócios dentro da cadeia logística com o propósito de aprimorar a desempenho de longo prazo das companhias individualmente e da cadeia de suprimento como um todo“.
“Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é a coordenação estratégica e sistêmica das funções de negócio tradicionais bem como as ações táticas que perpassam essas funções numa companhia e através de negócios dentro da cadeia logística com o propósito de aprimorar a desempenho de longo prazo das companhias individualmente e da cadeia de suprimento como um todo“.
A
integração externa, outra das dimensões de excelência logística, significa
desenvolver relacionamentos cooperativos com os diversos participantes da
cadeia de suprimentos, baseados na confiança, capacitação técnica e troca de
informações. A integração externa permite eliminar duplicidades, reduzir
custos, acelerar o aprendizado e customizar serviços.
Considera
o gerenciamento da Cadeia de Suprimentos “a integração dos processos”- chave de
negócios desde o usuário final até os fornecedores originais que proveem
produtos, serviços e informações que agregam valor para os consumidores e
demais interessados no negócio indica, ainda, como processos de negócio a
serem tratados, somente as empresas transnacionais com a coragem de adotar a
visão de planejamento das cadeias de abastecimento globais terão oportunidade
de obter economias de abrangência, escala e velocidade – que são fatores chave
para a liderança mundial.
A base da
atuação dessas empresas que se destacam no cenário de competição atual é o
fortalecimento de alianças estratégicas entre empresas complementares, e mesmo
entre concorrentes, e a gerência da informação em todas as fases do ciclo dos
pedidos ao longo do sistema logístico, utilizando para isso os métodos de
análise e a continuada monitoração de desempenho dos parceiros. Nesse sentido,
a tecnologia de informação vem tendo uso cada vez mais generalizado nas
empresas.
Para
avaliação do estágio de uma organização, segundo modelo desenvolvido por nível
de desenvolvimento da estrutura logística de uma empresa pode ser analisado a
partir de três dimensões básicas: formalização da função logística,
monitoramento de desempenho e adoção de tecnologia. Empresas que possuem estas
três dimensões bem desenvolvidas, e tendem a ter um sistema logístico mais
flexível, flexibilidade esta que permite uma diferenciação competitiva considerando
os aspectos econômicos.
No que
tange a este modelo, o conceito de formalização se refere ao gerenciamento de
práticas específicas relacionadas à logística e são representados pela presença
de regras, planos, objetivos e procedimentos escritos. Esses itens fornecem uma
boa noção sobre a extensão em que a logística é tratada como um processo fundamental
dentro da empresa.
Sofisticados
sistemas de mensuração de desempenho vêm se tornando importantes para garantir
o monitoramento de atividades cada vez mais complexas. Em geral, o aumento de
qualidade se deve à atenção aos detalhes que resulta de uma gerência
comprometida com uma medição contínua de desempenho, que deve enfocar os
ambientes interno e externo. A mensuração externa de desempenho é possível
através do benchmarking.
O
terceiro ingrediente fundamental para um desempenho de excelência é relacionado
à adoção de tecnologia, principalmente tecnologia de informação. O desempenho
logístico está relacionado a várias tecnologias de hardware, que podem ser
divididas em dois tipos: hardware operacional, como código de barras e robôs, e
hardware computacional, como computadores pessoais. Outros fatores importantes
para o desempenho logístico é a qualidade de informação disponível para o
gerente, a transferência eletrônica de dados entre organizações e a grande presença
de softwares aplicativos.
Em
resumo, a empresa precisa estabelecer a dimensão de sua cadeia produtiva assim
como o tipo de relacionamento desejado com seus parceiros, estratégia
fundamental para organizar, integrar e controlar todas as atividades da cadeia
de suprimentos, sem os males tradicionais de uma companhia integrada
verticalmente.
Tecnologia da Informação - TI
Discorrendo
sobre a necessidade de informações rápidas, em tempo real e com alto grau
precisão para uma gestão eficiente da logística e da cadeia de suprimentos,
aponta três razões para tal: “Primeiro, clientes entendem que informações do
andamento de uma ordem, disponibilidade de produtos, programação da entrega e
dados do faturamento são elementos fundamentais do serviço ao cliente”.
Segundo,
com a meta de redução do estoque em toda a cadeia de suprimentos, os executivos
percebem que com informações adequadas, eles podem, efetivamente, reduzir
estoques e necessidades de recursos humanos. Especialmente, o planejamento de
necessidades sendo feito usando informações mais recentes, permite reduzir
estoques através da minimização das incertezas da demanda.
Em terceiro,
a disponibilidade de informações aumenta a flexibilidade com respeito, a saber,
quanto, quando e onde os recursos podem ser utilizados para obtenção de
vantagem estratégica.
- Nível estratégico, onde a utilidade da informação está relacionada com decisões de investimentos, volumes e localização de demanda para decisões de localização de centros de distribuição, categorias de produtos a fabricar ou comercializar, para que sejam desenvolvidos fornecedores, etc..
- Nível estratégico, onde a utilidade da informação está relacionada com decisões de investimentos, volumes e localização de demanda para decisões de localização de centros de distribuição, categorias de produtos a fabricar ou comercializar, para que sejam desenvolvidos fornecedores, etc..
- Nível
do planejamento, onde as informações são utilizadas por gerentes e
supervisores para a alocação de recursos disponíveis para o atendimento das
demandas, níveis de estoque em cada ponto da cadeia, etc.
- Nível
operacional, onde temos as operações da empresa como a evolução
das ordens de produção no chão de fábrica, a entrada de pedidos de clientes, o
faturamento das vendas efetuadas, etc. No outro eixo da matriz, ele coloca os
atores principais da cadeia de suprimentos; fornecedores, fabricantes,
distribuidores ou atacadistas, varejistas e consumidores. Com esta visualização
matricial ele orienta que os sistemas de informação devem estar disponíveis e
interligados de acordo com os diversos níveis de gestão de cada uma das
entidades que compõem a cadeia de suprimentos. Nesta matriz se deveriam
acrescentar outros dois atores; o transportador e o operador logístico. Estes
dois elementos são considerados a cada dia mais estratégicos para o sucesso do Supply
Chain Management, e seus sistemas de informática vem sendo interligados com os
demais participantes da cadeia de forma cada vez mais intensa, merecendo,
portanto, serem considerados de maneira evidenciada ao se planejar sistemas
informatizados de SCM.
Conclusão
O
objetivo principal do gerenciamento de uma cadeia de suprimentos é a obtenção
do melhor atendimento ao cliente, com o menor custo total possível. Para
atingir estes objetivos, é fundamental que se melhore o desempenho interno de
cada um dos processos das empresas componentes da cadeia. Mas, só esta
eficiência interna não basta, é necessário que se administrem as interações
entre os processos de negócio de cada um dos elementos da cadeia de valor de
maneira a se obter um ótimo total e não somente a eficiência localizada.
Para a
gestão destes processos internos e destas interações entre os elementos da
cadeia de suprimentos, além de esforços na utilização de diversas técnicas de
gestão logística, é fundamental que se utilizem intensamente as facilidades,
proporcionadas pelas tecnologias de informação, visando tomar decisões com a
menor margem de riscos, operar com os maiores níveis de eficiência, e se
comunicar com clientes e fornecedores da melhor maneira possível.
Fonte das imagens :http://intermodaiselogistica.blogspot.com.br/2013/06/principais-gargalos-existentes-nos.html
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